segunda-feira, outubro 20, 2008

E disse Marcelo Praddo:

"A obrigação de pôr a cultura ao alcance de todos teve muitas vezes o indesejável efeito do desaparecimento da alta cultura, minoritária pela complexidade de seus códigos, em favor de um amálgama no qual tudo cabe".

Calma, Marcelo Praddo não disse isso. Ele apenas me disse que saiu numa revista semanal esta frase de Mario Vargas Llosa, escritor peruano. E Mario Vargas Llosa não estava se referindo à atual gestão da cultura na Bahia. Ou estava?

Aproveito para citar uma frase anônima que li certa vez:

"Enquanto certos procedimentos culturais (estéticos e políticos) são rechaçados e criticados em outros lugares do mundo, na Bahia eles são utilizados como novidades revolucionárias."

Um comentário:

Anônimo disse...

Gil, que bom que existe um espaço constante de discussão como esse. Fico feliz em poder acessar o Teatro Nu e ler as lembranças, homenagens, críticas, matérias, enfim, tudo o que se refere ao teatro da nossa cidade. Como ator (até há 2 anos bastante atuante na cidade), concordo plenamente com o Teatro Nu. É uma pena que a Bahia, especialmente Salvador, esteja passando por esse esfacelamento teatral construído com tanto esforço por seus artistas e técnicos, durante os últimos 20 anos. Vê-los abandonando o fazer teatral é, no mínimo, desolador.