terça-feira, fevereiro 26, 2008

Estamos vivos! E lutando.

Olá!!

Estamos de volta! Reconheço que foram longas as férias... E, antes que completássemos dois meses de recesso (gente!), tomamos vergonha na cara e resolvemos atualizar aqui nossas atividades e demais conjecturas. Sim, porque férias mesmo, só no mundo virtual... A cidade atravessando altas polêmicas, a minha ida para a floresta Amazônica (mais tarde um post exclusivo com direito a fotos e todos os micos ;), leitura de textos, reuniões, novos projetos e mais ensaios. Os Javalis, a peça com texto e direção de Gil Vicente Tavares, estréia agora em abril. Imagina a correria ! No elenco: Carlos Betão, nosso companheiro de Teatro NU em Os Amantes II, concorrente ao Braskem de melhor ator, e Marcelo Praddo, que dispensa apresentações. Monica Brandi e Fernanda Bezerra na produção; Gaio na arte e cartazes; e eu, Jussilene Santana, na divulgação. En garde!

Um comentário:

Mandy Alves disse...

É uma pena que fiquei sabendo que num evento chamado: O que é o Teatro? No Vila Velha. Onde estavam presentes diretores, dramaturgos e atores da cultura baiana teatral, o Sr Fernando Guerreiro chamou aos que não fazemos o teatro que ele faz de Vagabundos. Eu acho que isso tem que parar por aí, se respeitar mais o teatro e a sua constante transformação. Quem é FG para dar esse tipo de opinião, julgamento de valores estéticos ou de formação de linguagens teatrais? O mundo teatral está girando às avessas e a Bahia ainda continua discutindo o que é Teatro com Fernando Guerreiro?
O teatro de experimentação é feito, sim, por vagabundos. É lógico, os patrocínios privados na Bahia valorizam mais os projetos que levam multidões para o teatro, seja o que for, o importante é fazer rir e falar besteira. O pior é que os diretores desses espetáculos acabam achando que têm o código de acesso em suas mãos. É sim! O código de acesso ao mau gosto e à inconformidade com o que o tempo Cândido e Gentil lhes ofereceu. Acho que candidez e gentileza demais.
Por um lado Hackler falando de que nosso teatro é um Circo Modernista, agora Fernando Guerreiro falando de que somos vagabundos. Acho que estamos pairando a beira de um abismo intolerante frente à diversidade de expressões e gritando pela irritante dor de cotovelo pelas últimas Premiações e Editais de Teatro na Bahia.
Brigamos muito por nossos direitos, para ter patrocínios. Brigamos para que o Governo nos inclua dentro do trabalho de pesquisa.
Não temos a culpa, senhores mantedores de um teatro empoeirado e de caducas casas que caem a cada dia. Há sim, Sr. Fernando Guerreiro, substitutos no Teatro Baiano. E por um longo tempo.
A propósito pode adquirir em qualquer Banca de Revista a última Bravo com um maravilhoso artigo que se apresenta assim: OS INVENTORES DO TEATRO BRASILEIRO. Nada mais e nada menos do que José Celso Martinez e Antunes Filho. Dois Grandes Vagabundos.